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domingo

O PERFIL DO VERDADEIRO CIDADÃO DOS CÉUS

VERS. CHAVE: (Rm. 13.13) – “Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e invejas”. LEITURA OFICIAL DA PALAVRA TODA IGREJA – (Sl 15.1-5) 1 – Senhor, quem habitará no teu tabernaculo? Quem morará no teu santo monte? 2 – Aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e fala verazmente segundo o seu coração; 3 – Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo; 4 – Aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda. 5 – Aquele que não empresta o seu dinheiro com usura, nem recebe suborno contra inocente; quem faz isto nunca será abalado. INTRODUÇÃO: Vamos observar e meditar bem neste estudo, porque encontraremos respostas em determinados assuntos, que muitas vezes até mesmo muito do povo cristão tem passado despercebido, sem da conta que um dia haverá uma prestação de conta, assim como temos que exercer nossos deveres e direito civis aqui na terra, não podemos esquecer que para morar no céu, as qualificações requeridas são muito mais elevadas. I. UMA PERGUNTA PERTINENTE Cremos que Davi estava em atitude de oração ao ser levado a perguntar a Deus: “Senhor, quem habitará no teu tabernaculo?” com esta pergunta o salmista obteve mais do que uma resposta para si mesmo. Obteve uma revelação das qualidades necessárias a todos os que querem ir para o céu. 1- Quem habitará no tabernaculo de Deus? O salmista conhecia o tabernaculo terrestre, que fora construído no deserto. Era um lugar santo. Aí, manifestava-se a presença de Deus. Davi também sabia da existência de um tabernáculo melhor, eterno, nos céus. Mas queria saber quem seriam os seus habitantes. Perguntas semelhantes foram feitas a Jesus. O jovem rico perguntou lhe o que deveria fazer para herdar a vida eterna (Lc 18.18). O carcereiro de Filipos fez idêntica indagação a Paulo e Silas (At 16.30). Mathew Henry (Livros Poéticos, p.54) compara a Igreja Militante ao tabernáculo do deserto, pois era um lugar de reunião que estava sempre em movimento. 2- Quem morará no teu santo monte? Em Israel, havia muitas cidades e aldeias. Entretanto, era um privilégio morar no Monte Sião. No tempo de Neemias, só dez por cento dos habitantes tiveram o privilégio de morar em Jerusalém; foram abençoados os que passaram a residir ali (Ne 11.1-2). Para Mathew Henry, o Monte Sião é uma figura da Igreja triunfante: jamais será abalada. Os crentes fiéis estarão para sempre na Nova Jerusalém (Ap 21-2-3). II. RESPOSTA ESCLARECEDORA No Salmo em estudo, encontramos 11 (onze) qualidades que indicam o perfil do verdadeiro cidadão dos céus. 1. Qualificações diante de Deus (V.2ª). a) Anda em sinceridade, esta é uma qualidade do verdadeiro cidadão dos céus, demonstrada, primordialmente, diante de Deus. Em Gênesis 17.1, Deus ordenou a Abraão “.....anda na minha presença e sê perfeito”. Isso equivale a ser integro diante do Senhor. A Palavra hebraica para integridade é tamim, significando que o individuo íntegro é aquele que diz o que faz e faz o que diz (Tg 2.12). O apóstolo Paulo faz idêntica exortação: “Procura apresentar-se a Deus aprovado” (2 Tm 2.15). b) Pratica a justiça. A justiça emana de Deus. O crente só consegue viver bem diante do Senhor, se tiver a justiça divina. Noé foi um exemplo de homem que praticou a justiça e a retidão (Gn 6.9). Davi conhecia a Deus como verdadeiro pastor, pois somente Ele (Deus) pode nos guiar pelas veredas da justiça (Sl 23.3b). 2. Qualificações diante dos homens. Estas qualificações referem-se ao comportamento, ou conduta ética, do cidadão dos céus diante dos homens, sejam estes salvos ou não. Refletem o caráter ideal do servo de Deus. Tais qualidades podem servir de parâmetro para nossa auto-avaliação. Devemos julgar a nós mesmos (1 Co 11.28,31). a) Fala a verdade. O cidadão dos céus chegou a essa condição porque, um dia creu na verdade (Jo 14.6b). Ele foi liberto pela verdade (Jo 8.32). Passou a adorar a Deus “em espírito em verdade” (Jo 4.24). Foi santificado pela verdade (Jo 17.17). Em conseqüência, tem como característica básica ser pessoa que só fala “verazmente segundo o seu coração” (v2b). b) Não difama o próximo (v.3ª). Difamar vem do Latim (diffamare), significando “tirar a boa fama ou o crédito”, falar mal de alguém. E isto é crime! O verdadeiro cidadão dos céus, o crente realmente salvo, não age assim. Se ele não puder falar bem do seu próximo (crente ou não), (crente ou crente), não há de falar mal. Tiago exorta a que não falemos mal uns dos outros (Tg 4.11). c) Não faz mal ao próximo (v.3b). Fazer mal é próprio dos malignos, dos maldosos, dos ímpios, que “...não dormem, se não fizerem o mal, e foge deles o sôo se não fizerem tropeçar alguém” (Pv 4.16) O cidadão dos céus demonstra, em todos os aspectos de sua vida, cultivar a benignidade, qualidade daquele que faz o bem. Fazer o mal, no texto, tem um sentido amplo: refere-se a qualquer tipo de atitude que venha a prejudicar o próximo em qualquer circunstância, quer no aspecto moral, quer no social, quer no espiritual ou físico. Quem faz o mal colherá o fruto do anda semeando (Gl 6.7). d) Não aceita afronta contra o seu próximo (v.3c). Afronta quer dizer ofensa, ultraje, humilhação, de modo agressivo, de uma pessoa contra a outra. O cidadão do céu é capaz de suportar a afronta contra si mesmo, demonstrando o fruto do Espírito, da longanimidade, mas não “aceita nenhuma afronta contra o seu próximo”. O “espírito de fuxico” não pode existir no meio dos crentes em Jesus, o “disse-que-disse” é instrumento utilizado pelo diabo para semear a intriga e a discórdia entre os irmãos. Numa casa de crentes, vimos certa vez um quadro, logo na entrada, em que estava inscrito; “Aqui não se fala mal dos irmãos, ora-se por eles”. e) Despreza o réprobo (v. 4a). Réprobo é sinônimo de reprovado, mal perverso. O cidadão dos céus não pode aprovar, por ação ou omissão, o comportamento dos ímpios. Deve amá-los, espiritualmente, como Cristo os ama, mas desprezá-los em suas práticas pecaminosas. Neemias, ouvindo o falso convite de sambalate, Tobias e Gesém, logo os desprezou: “Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer” (Ne 6.2-3). Jesus, diante da ameaça de Herodes, um governante réprobo, desprezou-o de imediato, chamando-o de raposa (Lc 13.32). f) Honra aos que temem a Deus (v. 4.b). Os que temem a Deus, de modo geral, estão entre os que são considerados, “como lixo deste mundo e como a escória de todos” (l Co 4.23). Desse modo só quem está em condições de honrar aos que temem a Deus são os verdadeiros cidadãos dos céus. Os pais crentes devem amar e honrar a seus filhos; estes devem amar e honrar seus pais; os esposos devem amar e honrar suas esposas e vice-versa; os fiéis devem honrar os pastores e estes aos fiéis. g) Cumpre os seus compromissos (v. 4.c). O texto do salmo diz: “aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda”. No AT, as pessoas faziam juramento diante de contratos e acordos. No Novo Testamento, vemos que Jesus nos ensinou a não jurar nem pelo céu nem pela terra (Mt 5.34). Ele exortou seus seguidores a serem pessoas íntegras no cumprimento da palavra, dizendo: “Seja, porém o vosso falar: sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5.37). Uma pessoa, que se diz cristã, e compra e não paga; pede dinheiro emprestado, prometendo pagar tal dia e, depois, fica evitando o credor, não é cidadã do céu. Que Deus guarde as Igrejas desse tipo de gente. h) Não empresta seu dinheiro com usura (v. 5a). Pedir dinheiro emprestado não é coisa boa (Ver Pv 22.7). Às vezes, porém certas circunstâncias obrigam o crente a fazê-lo. Se tivermos condições de ajudar alguém, concedendo-lhe um empréstimo, devemos fazê-lo de modo cristão e compassivo (Sl 37.26), sem explorar o próximo, nem lhe cobrando a usura. i) Não Aceita suborno (v. 5b). Suborno quer dizer peita corrupção. Subornar é dar dinheiro para conseguir alguma coisa que vá de encontro à moral e aos princípios cristãos. O cidadão do céu jamais aceita tal prática seja contra o culpado e muito menos contra o inocente. No AT, o suborno era condenado com rigor (Is 1.23; 5.23; Ez 22.12). No mundo sem Deus. A prática do suborno é quase a regra. Mas, como cidadãos dos céus, devemos condenar esta prática. III. A PROMESSA AO CIDADÃO DO CÉU Seis palavras apenas são usadas, no final do salmo, para descrever o galardão do verdadeiro cidadão do céu. “Quem faz isto nunca será abalado”. Isto é, quem age de acordo com as qualidades do verdadeiro cidadão dos céus, jamais sofrerá qualquer abalo. Jesus deixou bem claro que não é aquele que diz: “Senhor, Senhor!” que entrará no Reino do céu, mas o que faz a vontade de Deus (Mt 7.21). O Senhor Jesus disse que muitos, naquele dia, alegarão que profetizaram, expulsaram demônios e até fizeram “muitas maravilhas” no seu nome (Mt 7.22). Mas tudo em vão, pois embora agissem como se fossem justos, no íntimo, eram falsos crentes. Hoje, há pessoas que se admira com as “maravilhas” que estão acontecendo por aí, em certos movimentos religiosos. Mas a promessa de Deus não é para quem opera milagres, nem para quem enche Igrejas; é para quem tem e prática as qualidades do verdadeiro cidadão do céu. CONCLUSÃO Ser cidadão dos céus, ao mesmo tempo em que se é cidadão da terra, não é coisa fácil. Estamos num mundo em que a corrupção campeia por toda a aparte, e, infelizmente, tem atingido até mesmo o meio evangélico em alguns casos. Contudo, conhecendo as qualidades do verdadeiro cidadão do céu, devemos esforçar-nos, pedindo a Deus que nos ajude não só a entendê-las, mas a colocá-las em prática em nosso viver diário. Estudo Elaborado por Pastor Silas Proença, com parte compilada, Lições Bíblicas Ass. Deus. - 3º Trim. 1997 - lição 03. Deus abençoe a todos.....

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