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domingo

A PEDRA QUE DERRUBA GIGANTES

1- DESÂNIMO
2- DOENÇAS
3- VÍCIOS
4- MISÉRIA
5-ÓDIO
6-INVEJA
7-MALDIÇÕES

Marcos 16.1-8
A RESSURREIÇÃO DE JESUS

1 Ora, passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.
2 E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro muito cedo, ao levantar do sol.
3 E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?
4 Mas, levantando os olhos, notaram que a pedra, que era muito grande, já estava revolvida;

I Pedro: 2:4-8
4 e, chegando-vos para ele, pedra viva, rejeitada, na verdade, pelos homens, mas, para com Deus eleita e preciosa,
5 vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.
6 Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião uma principal pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.
7 E assim para vós, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a principal da esquina,
8 e: Como uma pedra de tropeço e rocha de escândalo; porque tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
PEDRA
A Palestina é um país de rochedos. Muitas vêzes, antes de se cultivar um campo, era preciso aliviá-lo das pedras, Is 5: 2. Um dos modos de hostilizar o inimigo consistia em entupir as fontes das águas e cobrir de pedras todos os campos, os mais férteis, 2 Rs 3: 19, 25. As pedras empregavam-se em vários usos: 1. Para a construção de cais, Guerras 1: 21, 6, para levantar os muros das cidades, 1 Rs 15: 22; Ne 4: 3, para a edificação de casas, Lv 14: 45; Am 5: 11, palácios 1 Rs 7: 1, 9, fortalezas e templos, 6: 7. De pedras se faziam os pavimentos dos vestíbulos e as colunas dos átrios dos templos e dos palácios, Et 1: 6. Nos tempos de Herodes, senão antes, deu-se inicio ao calçamento das ruas com pedras de granito; serviam elas para a construção dos aquedutos, dos reservatórios, das pontes, e dos muros que cercavam as vinhas e dos altares, Pv 24: 30, 31; Êx 20: 25. Na construção dos altares, os israelitas empregavam pedras tôscas, e bem assim no levantamento de monumentos para comemorar um fato qualquer, Gn 31: 46, ou para assinalar o local onde jazem os restos de um criminoso, Js 7: 26; 8: 29; 2 Sm 18: 17, costume êste ainda em voga na Siria e na Arábia, não limitado à sepultura dos criminosos. Algumas construções exigiam pedras serradas, 1 Rs 7: 9,11. Empregavam-se pedras de enormes proporções nos muros do templo v. 10, e nos molhes de Cesaréia, Guerras 1: 21, 6.

2. Outras pedras de tamanho regular serviam para tapar as bôcas das cisternas e dos poços e a entrada dos sepulcros, Gn 29: 2; Mt 27: 60; Jo 11: 38, para marcar os limites de territórios, Dt 19: 14, e para marcos, Jr 31: 21. No tempo dos romanos, as estradas tinham pedras de milha em milha, que assinalavam as distancias, como, por exemplo, na estrada entre Tiro e Sidônia, e entre Pela e Gerasa, onde ainda se vêem. Erguiam-se pedras comemorativas de pessoas e acontecimentos, Gn 31: 45; 35: 14, 20; 2 Sm 18: 18, que às vèzes se cobriam de inscrições descritivas de fatos, Heród. 2: 106. Veja Pedra Moabita.

As pedras, tanto brutas como cinzeladas, serviam de objetos de adoração, Lv 26: 1; Dt 29: 17;
2 Rs 19: 18, cp. Is 57: 6. Certa quantidade de pequenas pedras, que os gregos chamavam baituloi e baitulia, de origem meteorica, eram tidas como sagradas por haverem caído do céu e alimentavam a superstição dos gentios. Diziam êles que estas pedras falavam, moviam-se e guardavam a gente dos males. O nome grego, se fõr de origem semitica, como não é para se duvidar, é muito aparentado com bethel e pode indicar que a pedra servia de abrigo a alguma fôrça sobrenatural de algum deus ou espírito. Os semitas não empregavam êste nome para designar as pedras brutas que êles erguiam em lugares de adoração, Dt 12: 3. Em certos casos, os israelitas consagravam uma pedra em honra a Deus, Gn 28: 18-22; 35: 14; 1Sm 7: 12; Is 19: 19, e davam um nome religioso ao lugar, Gn 28: 19; 35: 7, ou mesmo à pedra, 1 Sm 7: 12, como faziam algumas vezes, chamando um altar pelo nome de Deus, Gn 33: 20; Êx 17: 15; cp. 35: 7. Nestes casos, porém, não consideravam a pedra ou o altar como residência de algum poder oculto, ou de alguma divindade nem lhe prestavam honras divinas. O culto oferecido a Deus, em tais lugares, era separado da pedra memorial e do altar, Gn 31: 54; 35:1, 7; 1 Sm 7: 9.
3. Serviam as pedras de armas de combate , atiradas por fundas e catapultas, Jz 20: 16; 1 Sm 17:40; 2 Cr 26: 15; Sab 5: 22; 1 Mac 6: 51, empregavam-se como instrumento de morte aos condenados a esta pena. A pederneira servia para acender fogo, e, preparada de certo modo, também fazia as vezes de canivete, 2 Mac 10: 3; Js 5: 2. Os pesos para as balanças eram muitas vêzes feitos de pedras talhadas, Dt 25: 13. Lâminas de pedras serviam de livro para registar documentos, Ex 24: 12.

Os egípcios e os judeus usavam de vasilhas de pedra depósitos de água, Ex 7: 19; Jo 2: 6. O profeta Ezequiel fala de ,meses de pesra sobre as quais se imolavam os holocaustos, Ez 40: 42. Um grande cilindro de pedra de cerca de trinta libras de peso, movia-se rolando sobre os grãos até reduzi-los a farinha. Outras vezes, duas pedras, uma sobreposta à outra, serviam de moinho, Dt 24: 6.
A pedrinha branca, mencionada no Ap 2: 17, tem recebido várias interpretações: 1. Uma das pedras, contendo o nome de uma pessoa, para ser tirado à sorte. 2. A pedra em que estava escrito o nome de um candidato às eleições na Grécia para ser tirado à sorte. 3. A pedra de absolvição usada nos tribunais da Grécia. 4. O sinal que recebia o que ganhava o prêmio nos jogos Olímpicos. 5. As instruções que os imperadores romanos conferiam aos vencedores na arena. E, finalmente, 6. Uma pequena pedra branca que simbolizava o caráter celestial do crente vitorioso contendo o seu nome, como sinal e selo de sua glória futura.

Em sentido figurado, a pedra simboliza a dureza ou insensibilidade, 1 Sm 25: 37; Ez 36: 26, e a firmeza, Jó 6: 12; 41: 24. Uma pedra viva é uma pedra no seu estado natural, compata e inteiriça. Os discípulos de Cristo são pedras vivas, que formam o templo espiritual do qual Cristo é a pedra angular. (Ef 2: 20-22; 1 Pe 2: 4-8).

Deus abençoe....

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