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quinta-feira

PACTO POR OBRAS E PACTO DA GRAÇA

Temos basicamente duas Alianças estabelecidas por Deus. Uma por Obras e outra pela Graça. Para que possamos compreender melhor a questão; podemos dividir a Bíblia analiticamente em dois grandes blocos diferentes da divisão testamentária. Conforme o quadro abaixo:

Pacto de Obras Gênesis 1.1 até 3.14 Pacto da Graça Gênesis 3.15 até o final do Apocalipse

Segundo esse entendimento podemos observar que, a Graça de Deus já se fazia presente na Grande Promessa feita pelo Senhor, de Enviar o Salvador (Gênesis 3.15) . O "descendente da mulher", a saber, Jesus Cristo! Adão foi estabelecido sem estar sujeito ao poder do pecado. Tinha o pleno controle de tudo e estava constituído na posição de "salvo" debaixo da proteção de Deus. Cabia a Adão somente manter-se obediente para guardar a sua integridade com Deus. Ele não tinha do que se arrepender nem motivos para pecar. Adão "só precisava obedecer os estatutos de Deus", razão pela qual essa Aliança é chamada de "Aliança por Obras".

No entanto Adão caiu em pecado. E com o pecado veio a inevitável condenação à morte. Não só a morte física pela qual todos passamos, mas também a "morte espiritual". A partir daí, toda a raça humana estava condenada à "Morte Eterna" proveniente do pecado original. A exigência da morte em decorrência do pecado se baseava nos Estatutos de Deus definidos como vimos em Gênesis 2.17, através da afirmação: "...certamente morrerás" Essa então é a condição necessária para que o homem seja redimido de sua natureza pecaminosa.

O próprio Deus, na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Cumpriu a condição necessária para que o pecado não mais fizesse separação entre o homem e Deus. Isso deixa definitivamente claro que Deus estabeleceu O Pacto; e Ele mesmo o cumpriu. Deus já havia firmado também com Abraão, o Pacto da Graça. Ainda que se utilizando de uma forma rudimentar de Aliança; como vemos em Gênesis 15. 8 a 18. Neste tipo de Aliança as partes que pactuavam tinham que passar pelo meio das metades de animais, simbolizando que pagariam com a morte pelo não cumprimento do Pacto. E foi Deus que passou entre as metades estabelecendo nEle o cumprimento da Aliança. A partir de Gênesis 3.15 passamos a viver um novo e definitivo Pacto, ainda que, na ocasião fosse só uma Promessa. Deus estabeleceu, vez por todas, o Pacto da Sua Graça e Misericórdia, confirmada no Sangue de Cristo!

Lei ou Graça?

Nunca houve uma Aliança exclusivamente da Lei e uma outra Aliança exclusivamente da Graça. Em toda a Aliança com Deus, se faz presente tanto a Graça quanto a Lei. A Graça é manifestada pela oferta de restauração que Deus sempre manteve para o homem. A Lei se apresenta na forma das exigências e condições concernentes ao Pacto. Então por quê das ordenanças legalistas estabelecidas sobre o povo judeu?

Devemos considerar alguns aspectos referentes ao povo hebreu. Estamos diante de um povo completamente destituído de cultura, que não tinha sequer parâmetros de civilização, e que precisava de normas que garantissem a regência das questões internas. Um povo que certamente sequer teria condições de compreender, a amplitude do que Deus estava lhes reservando, por não estar preparado ainda para compreender o mecanismo da fé espiritual.

A esses, Deus estabeleceu normas de convívio social e ordenanças sacrificiais. Podemos citar por exemplo:

1. Números 35. 1 a 8 - Estabeleceu cidades e recursos para que os Levitas estivessem exclusivamente dedicados ao sacerdócio.

2. Números 35. 9 a 34 - Estabeleceu as "Cidades de Refúgio", e os parâmetros para um julgamento justo e ordenado. (Classificação de homicídios).

3. Êxodo 21. 12 a 25 e Deuteronômio 19.21 (confirmação) - Estabeleceu limites para preservar a integridade física mediante critérios de moderação. (Lesão Corporal).

4. Levítico 1. 1 a 5 - Estabeleceu ordenanças sacrificiais que fizessem com que, o povo se lembrasse continuamente dos livramentos de Deus, incentivando-os a uma vida devocional que identificasse o ofertante com a oferta, para que se aproximassem de Deus.

Consideremos todos os exemplos fornecidos acima e situemo-nos diante dos propósitos de Deus. Certamente não seria correto presumir que Deus estabeleceu regras para o julgamento dos homicidas, porque "quisesse que existissem homicidas". Nem tampouco Deus desejou que alguém ferisse gravemente o semelhante em clara atitude de vingança. Muito menos desejou Deus, ser lembrado por sangue animal derramado ou ainda gordura queimada. (Isaías 1.11) Essas coisas eram somente sombras da Grande Obra a ser realizada por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Deus celebrou o Grande Pacto com o homem, pelo qual, mediante a sua Graça e Poder, constituiu o Reino Eterno da Aliança no Sangue de Jesus! O Grande desejo de Deus sempre foi resgatar o homem da condenação do pecado.

Conclusão: Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva? (Ez 18.23).

Deus o abençoe......

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